quinta-feira, 26 de novembro de 2015


Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.





BOB MARLEY


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

CREEEEEEEEDO!




Sem saber o que fazer com dois fantasmas engarrafados entregues a ela por um exorcista, a neozelandesa Avie Woodbury resolveu leiloar as assombrações pela internet. Por incrível que pareça, quase 220.000 pessoas se interessaram pelo produto, que foi vendido a uma fabricante de cigarros por 2.500 dólares. Com o dinheiro, Avie aproveitou para pagar a conta do exorcista que, segundo ela, livrou sua casa dos fantasmas que assombravam sua família. 


                           





FONTE: VEJA

SALVE O GÊNIO!


AS SENHORITAS DE AVIGNON – 1907






Esta obra é um dos marcos iniciais do 
cubismo e representa cinco prostitutas em 
um bordel. Na época em que foi 
confeccionada gerou grande polêmica por 
contrastar com os padrões estéticos que vigoravam. 



GUERNICA - 1937





A obra tem 3,5 m de altura e 8 m de comprimento. É a 
mais divulgada de Picasso, e representa as atrocidade cometidas na guerra espanhola, a barbárie e a crueldade humana.  



EVOCAÇÃO - O FUNERAL DE 


CASAGEMAS (1901)






A fama súbita desta obra deve-se, em parte, ao fato de ter sido a primeira do Período Azul do artista, que se estende até 1906. O tema que desencadeou a pintura foi a morte de um dos melhores amigos de Picasso, Carlos Casagemas.  



RAPAZ COM CACHIMBO - 1905






Picasso pintou o famoso quadro com 24 anos, durante o seu Período Rosa. Esta pintura ficou muito conhecida após ter sido leiloada na Sotheby's pelo valor de US$104 milhões. Hoje é a sexta pintura mais cara do mundo.




DORA MAAR COM GATO - 1941







Este é um ótimo exemplo de obra cubista, que retrata a mais famosa amante e a grande musa inspiradora do artista, Dora Maar. Ela foi tão importante para Picasso que dizem tê-lo ajudado a pintar Guernica. A obra foi leiloada em maio de 2006 por US$95,2 milhões de dólares americanos, tornando-se uma das obras mais caras do mundo.



PABLO PICASSO





TALVEZ



Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém 
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...



PABLO NERUDA



domingo, 22 de novembro de 2015

PRA SEMPRE CHIQUINHA GONZAGA


Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro17 de outubro de 1847 — 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira.
Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público do Rio de Janeiro, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624 que instituiu o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia de seu aniversário.

BIOGRAFIA

Era filha de José Basileu Gonzaga, general do Exército Imperial Brasileiro e de Rosa Maria Neves de Lima, uma negra muito humilde. Apesar de opiniões contrárias da família, casou-se após o nascimento da menina Francisca. Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas (seu padrinho era Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias). Ela conviveu bastante com a rígida família do seu pai. Fez seus estudos normais com o cônego Trindade, um dos melhores professores da época, e musicais com o Maestro Lobo, um fenômeno da música. Desde cedo, frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África, pois nesses encontros buscava sua identificação musical com os ritmos populares que vinham das rodas dos escravos.
Inicia, aos 11 anos, sua carreira de compositora com uma canção natalina, Canção dos Pastores. Aos 16 anos, por imposição da família do pai, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial brasileira e logo engravidou. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia, (já que ele passava mais tempo trabalhando no navio do que com ela) e as ordens dele para que não se envolvesse com a música, além das humilhações que sofria e o descaso dele com seu sonho, Chiquinha, após anos de casada separou-se, o que foi um escândalo na época.
Leva consigo somente o filho mais velho, João Gualberto. O marido, no entanto não permitiu que Chiquinha cuidasse dos filhos mais novos: Sua outra filha, Maria do Patrocínio e do filho, o menino Hilário, ambos frutos daquele matrimônio. Ela lutou muito para ter os 3 filhos juntos, mas foi em vão. Sofreu muito com a separação obrigatória dos 2 filhos imposta pelo marido e pela sociedade preconceituosa daquela época, que impunha duras punições à mulher que se separava do marido.

Anos depois, em 1867, reencontrou seu grande amor do passado, um namorado de juventude, o engenheiro João Batista de Carvalho, com quem teve uma filha: Alice Maria. Viveu muitos anos com ele, mas Chiquinha não aceitava suas traições. Separa-se dele, e mais uma vez perde uma filha. João Batista não deixou que Chiquinha criasse Alice, ficando com a guarda da filha. Apesar disso tudo, Chiquinha foi muito presente na vida de todos os seus quatro filhos, mesmo só criando um deles. Ela sempre estava acompanhando a vida deles e tendo contato.
Ela, então, passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Deu aulas de piano para sustentar o filho João Gualberto e mantê-lo junto de si, sofrendo preconceito por criar seu filho sozinha. Passando a dedicar-se inteiramente a música, onde obteve grande sucesso, sua carreira aumentou e ela ficou muito famosa, tornando-se também compositora de polcas, valsastangos e cançonetas. Antes, porém, uniu-se a um grupo de músicos de choro, que incluía ainda o compositor Joaquim Antônio da Silva Callado, apresentando-se em festas.
Aos 52 anos, após muitas décadas sozinha, mas vivendo feliz com os filhos e a música, conheceu João Batista Fernandes Lage, um jovem cheio de vida e talentoso aprendiz de musicista, por quem se apaixonou. Ele também se apaixonou perdidamente por essa mulher madura que tinha muito a ensinar-lhe sobre música e sobre a vida. A diferença de idade era muito grande e causaria mais preconceito e sofrimento na vida de Chiquinha, caso alguém soubesse do namoro. Ela tinha 52 anos e João Batista, apenas 16. Temendo o preconceito, fingiu adotá-lo como filho, para viver o grande amor. Esta decisão foi tomada para evitar escândalos em respeito aos seus filhos e à relação de amor pura que mantinha com João Batista, da qual pouquíssimas pessoas na época entenderiam, além de afetar sua brilhante carreira. Por essa razão também, Chiquinha e João Batista Lage, ou Joãozinho, como carinhosamente o chamava, mudaram-se para Lisboa, em
Portugal, e foram viver felizes morando juntos por alguns anos longe do falatório da gente do Rio de Janeiro. Os filhos de Chiquinha, no começo, não aceitaram o romance da mãe, mas depois viram com naturalidade. Fernandes Lage aprendeu muito com Chiquinha sobre a música e a vida. Eles retornaram ao Brasil sem levantar suspeita nenhuma de viverem como marido e mulher. Chiquinha nunca assumiu de fato seu romance, que só foi descoberto após a sua morte através de cartas e fotos do casal. Ela morreu ao lado de João Batista Lage, seu grande amigo, parceiro e fiel companheiro, seu grande amor, em 1935, quando começava o Carnaval.








CARREIRA

A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca 'Atraente'. A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, resolveu lançar-se no teatro de variedades e revista. Estreou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de 1885. Em 1911, estreia seu maior sucesso no teatro: a opereta Forrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estreia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Em 1934, aos 87 anos, escreveu sua última composição, a partitura da peça "Maria". Foi criadora da célebre partitura da opereta Juriti, de Viriato Corrêa.
Por volta de 1900 conhece a irreverente artista Nair de Tefé von Hoonholtz, a primeira caricaturista mulher do mundo, uma moça boêmia, embora de família nobre, da qual se torna grande amiga. Chiquinha viaja pela Europa entre 1902 e 1910, tornando-se especialmente conhecida em Portugal, onde escreve músicas para diversos autores. Logo após o seu retorno do continente europeu, sua amiga Nair de Tefé casa-se com o então presidente da República Hermes da Fonseca, tornando-se primeira-dama do Brasil.
Chiquinha é convidada pela amiga para alguns saraus no Palácio do Catete, a então morada presidencial, mesmo sob a contrariedade notavelmente imposta pela família de Nair. Certa vez, em 1914, num recital de lançamento do Corta Jaca, no palácio presidencial, a própria primeira-dama do país, Nair de Tefé, acompanhou Chiquinha no violão, e empunhou o instrumento, tocando um maxixe composto pela maestrina. O que foi considerado um escândalo para a época. Foram feitas críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças vulgares, segundo a concepção da elite social aristocrática. Levar para o Palácio do Governo a música popular brasileira foi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Após o término do mandato presidencial, Hermes da Fonseca e Nair de Tefé mudaram-se para a França, onde permaneceram por um bom tempo. Em decorrência desse afastamento, Chiquinha e Nair acabam por perder contato.
Chiquinha participou ativamente da campanha abolicionista, por conta da revolta que sentia por seus ancestrais maternos terem sido escravos e sofrido muito, e da proclamação da república do Brasil. Também foi a fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições em gêneros variados: valsaspolcastangoslundus, maxixesfadosquadrilhasmazurcaschoros e serenatas.






REPRESENTAÇÕES NA CULTURA

Chiquinha Gonzaga já foi retratada como personagem no cinema e na televisão. Dirigida por Jayme Monjardim, na minissérie Chiquinha Gonzaga (1999), na TV Globo, foi interpretada por Regina Duarte e Gabriela Duarte. No cinema, foi interpretada por Bete Mendes, no filme "Brasília 18%" (2006), dirigido por Nelson Pereira dos Santos, e por Malu Galli, no filme O Xangô de Baker Sreet, baseado no livro homônimo de Jô Soares.

A compositora também foi homenageada no carnaval carioca, no ano de1985, com o enredo Abram alas que eu quero passar pela escola de samba Mangueira, que obteve a sétima colocação. E em 1997, com enredo Eu Sou Da Lira, Não Posso Negar... pela Imperatriz Leopoldinense. A atriz Rosamaria Murtinho, que vivia a artista no teatro, representou-a no desfile, a escola obteve a sexta colocação.





















      ESSA É A ÚLTIMA FOTO DE CHIQUINHA GONZAGA 
           AOS 85 ANOS NO DIA DE SEU ANIVERSÁRIO



VÍDEOS


 











Origem: Wikipédia