terça-feira, 30 de junho de 2015

AS COISAS MAIS SIMPLES DO MUNDO FAZEM TODA DIFERENÇA






Você não agradece por enxergar, pelo simples fato de enxergar? 

Quantas pessoas queriam ter pelo menos uma quinta parte da sua visão!
Você não agradece por poder andar com suas próprias pernas?
Quantas pessoas precisam de outras pessoas para se locomover!
Você não agradece pelo teu café, teu almoço, teu jantar?
Eu posso dizer que já vi com meus próprios olhos pessoas como eu, como você,
catando restos podres de alimentos no lixo para comer.
Você não agradece pelo simples fato de estar vivo? Que pena!
Agora mesmo enquanto você lê esse pequeno texto milhares de pessoas estão
num leito de hospital, isso quando não estão expostos como um pedaço de carne em corredores fétidos; crianças, mulheres, idosos, estão tendo uma parte de seus corpos amputada em consequência de um câncer ou de acidente, estão pedindo a misericórdia de Deus para que seus sofrimentos sejam amenizados.
Agradeça, sempre, agradeça, porque todos os dias nosso olfato, nossa visão, nossa audição, nosso tato, nosso paladar, todos os nossos sentidos nos dão um presente novo naquilo que vemos, que sentimos, que ouvimos, que comemos, enfim, agradeça!

- FLÁVIA REGINA.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O PENSADOR








Autor: Auguste Rodin
Data: 1904
Técnica: escultura em bronze
Altura: 186 cm
Localização: Museu Rodin, Paris, França



O Pensador (francês: Le Penseur) é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.
Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.
Rodin fez sua primeira versão por volta de 1880. A primeira estátua (O Pensador) em escala maior foi terminada em 1902, mas não foi apresentada ao público até 1904. Tornou-se propriedade da cidade de Paris graças a uma contribuição organizada pelos admiradores de Rodin e foi colocada em frente do Panteão em 1906. Em 1922, contudo, foi levada para o Hotel Biron, transformado no Musée Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em museus em volta do mundo. Algumas destas cópias são versões ampliadas da obra original assim como as esculturas de diferentes proporções.





O rigor técnico e a monumentalidade da obra são notáveis. O próprio nu é entendido como
um elemento de influência daquele gênio do Renascimento.
Numa breve reflexão sobre o significado desta obra, é impossível escapar à pergunta: em que pensa o pensador? Aquela imagem de meditação profunda, aquela atitude de introspecção meditativa não apela, a meu ver, para o simples acto de raciocínio.
Talvez ele pense na natureza dos próprios pensamentos. Porque pensar é também um acto que advém da alma e não apenas da inteligência. Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar. O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano, tanto quanto a sua dimensão física.

Aquele que pensa eleva-se a um patamar muito acima do mundo físico e mesmo intelectual.






O pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico, ao homem-músculo, primitivo e banal que vive no mundo vegetal da força bruta. No entanto, o Pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula. Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos. Para lá do físico, para lá do cérebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano. O pensador de Rodin pensa e sente; talvez chore e ria; talvez o faça apenas dirigindo-se ao seu próprio interior. Porque a nudez do corpo nada diz sobre a imensidão do seu íntimo. A nudez exprime a dimensão estética; a reflexão explora toda a dimensão da alma.



Talvez hoje, mais de um século passado sobre a obra de Rodin, seja necessário pensar um pouco mais na inutilidade da dimensão física e na escravidão do raciocínio. Talvez o convite deste pensador seja o retorno ao universo imenso e encantador da alma; onde a poesia e a arte preenchem a espírito; onde o sentido da vida se resume ao verdadeiro sentir, ao mundo encantado mas profundamente humano das emoções e dos sentimentos; ao universo infinito onde se encontra a alegria, o amor e a felicidade.





Auguste Rodin







Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 27 de junho de 2015

AMÁVEIS E ADMIRÁVEIS!


O PODER SECRETO DOS ANIMAIS: ELES TÊM DONS PARANORMAIS




Cães telepatas, gatos capazes de prever a morte das pessoas, elefantes que sabem quando um terremoto irá acontecer. Os animais percebem muito mais do que nossos sentidos conseguem captar. A ciência reconhece isso, mas ainda não consegue explicar






Oscar, um lindo gato de pelo malhado, possui o dom de prever a morte de alguém. Oscar mora no Steere House Nursing and Rehabilitation Center, no Estado de Rhode Island (EUA), uma instituição que toma conta de pacientes idosos que sofrem de demência senil. Ele foi adotado pela equipe médica em 2005, junto com outros animais abandonados, para distrair e fazer companhia aos pacientes e a seus familiares, nas horas de visita. Oscar, no entanto, para consternação geral, passava a maior parte do tempo escondido ou arredio, não parecendo muito interessado em socializar com os pacientes e visitantes. Mostrava-se, na verdade, bastante distante. Um ano se passou, até que Oscar deu mostras de querer se dedicar a tarefas bem mais especializadas: confortar pacientes moribundos durante as suas últimas horas de agonia.
A equipe, composta de médicos e enfermeiros, percebeu que Oscar começara a fazer rondas de quarto em quarto. Na porta de cada um deles, repetia o mesmo ritual: empurrava a porta com a cabeça, observava o paciente e cheirava o ar. Raramente ele passa muito tempo com alguém – exceto com aqueles que estão vivendo suas últimas horas.



O Gato Oscar



Companheiro das últimas horas

No início, parecia que a presença de Oscar sobre a cama de um paciente moribundo devia-se a um mero acaso. Mas, com o tempo, o seu número de acertos ficou tão grande que, quando ele sobe na cama e se deita ao longo do paciente, os enfermeiros já ligam para a família avisando que o doente está nas últimas. Se impedido de entrar no quarto de um paciente nessas condições, Oscar se mostra teimoso e, com a pata, procura empurrar a porta e forçar a própria entrada. Vinte e cinco vezes seguidas, Oscar previu com exatidão qual paciente seria o próximo a morrer. Em todas as vezes, ele penetrou no quarto e, silenciosamente, permaneceu lá dentro até o desenlace.
O médico David Dosa, clínico da Steere House, no início duvidou do talento peculiar de Oscar. Depois, mudou totalmente de opinião. Em artigo escrito em 2007 para o New England Journal of Medicine, ele conta: "A Senhora K. permanece tranquilamente em seu leito, com respiração calma porem muito fraca... Oscar entra no quartos e cheira o ar. Rodeia a cama duas vezes, até saltar sobre ela e colocar-se ao lado da senhora K. Uma enfermeira entra no quarto para ver como estava a paciente. Nota a presença de Oscar. Preocupada, ela telefona para a família da paciente. Meia hora depois, os familiares da senhora K. chegam à clínica. Oscar permanece tranquilo sobre o seu leito. Um garoto, neto da paciente, pergunta a sua mãe: 'O que o gato está fazendo ali?' A mãe, segurando as lágrimas, responde: 'Ele está ajudando a vovó chegar ao céu".
Meia hora depois, a senhora K. dá seu último suspiro. Logo em seguida, Oscar se levanta, olha ao redor, e deixa o quarto tão silenciosamente que a família nem percebe.





O Gato Oscar nos braços do médico 

David Dosa, da Clínica Steere House.



Oscar, um superdotado.


Trazido de um abrigo de animais, Oscar cresceu na unidade para dementes senis da Steere House. A clínica adotou há anos um programa em que animais são levados à companhia dos pacientes, a fim de que estes tenham manifestações de afeto e amizade. Cerca de seis animais residem ali, promovendo conforto aos pacientes. Mas só Oscar demonstrou a capacidade especial de perceber qual paciente morrerá em breve.
Depois de aproximadamente seis meses, médicos e enfermeiras da clínica notaram que o gato fazia sua própria ronda entre os pacientes. Ele cheirava e observava os doentes, e às vezes escolhia um deles para ir deitar-se junto. O que surpreendia a todos era que os pacientes com quem Oscar dormia vinham a falecer cerca de duas a quatro horas depois de sua chegada.
Um dos primeiros casos anotados referia-se a uma paciente que tinha um coágulo na perna. Oscar aninhou-se em volta de sua perna e ali permaneceu até a mulher falecer, cerca de duas horas depois. Outro caso exemplar foi o do médico que havia feito um prognóstico de morte iminente, baseado nas condições do paciente: Oscar simplesmente se afastou, fazendo com que o médico acreditasse que o dom do gato houvesse desaparecido. Dez horas depois, Oscar aproximou-se novamente do doente e se aninhou junto dele. A morte do paciente ocorreu cerca de duas horas depois – um intervalo muito longo para o prognóstico inicial do médico.




Oscar sai do quarto de um paciente 
após uma visita



O que poderia explicar o fenômeno


A precisão de Oscar, que até agora conta com muitas dezenas de casos comprovados, levou o pessoal que trabalha na clínica a instituir um novo e incomum protocolo: toda vez que ele dorme com um paciente, os parentes deste são notificados de sua morte iminente. Na maioria das vezes, a família do paciente não presta atenção no fato de que Oscar está presente na hora da morte; em algumas ocasiões, entretanto, quando é afastado do quarto a pedido dos parentes, o gato fica andando de um lado para o outro em frente à porta, miando em protesto. Quando permanece, Oscar fica com o doente até que este venha a exalar seu último suspiro – momento em que o gato se levanta, dá uma olhada e parte silenciosamente.
Várias foram as hipóteses formuladas para explicar os poderes de Oscar. Os gatos conseguem cheirar as substâncias químicas que são eliminadas pelas pessoas, pouco antes de morrer? Os gatos simplesmente são ótimos observadores, melhores do que os próprios médicos? Os gatos possuem algum sentido ou sensibilidade especial, que não conseguimos explicar mas que realmente funciona? Serão donos de algum poder paranormal? Nenhuma resposta definitiva foi encontrada até agora, e na clínica Steere House Oscar continua tranquilamente a desempenhar o seu papel.
Oscar, no entanto, está longe de ser o primeiro e único animal a manifestar capacidades extraordinárias e inexplicáveis. Todos os animais, algumas espécies mais particularmente, possuem capacidades de percepção que superam em muito aquelas humanas. A tal ponto que seus feitos, observados um sem-número de vezes, em todos os tempos e lugares, fazem com que se confundam e se percam os limites entre a ciência e a magia. Nas últimas décadas, um cientista famoso pesquisou o complexo universo das estranhas percepções dos animais e construiu a respeito uma teoria unitária. Esse homem é Rupert Sheldrake, escritor e biólogo inglês, que explicou os resultados de sua pesquisa no livro Dogs that know their owners are coming home (Cachorros que sabem que seus donos estão chegando em casa).




Os gatos não são os únicos



No livro são relatados diversos testemunhos relativos a prodigiosos eventos que têm como protagonistas animais capazes de perceber coisas que o homem não consegue. Um estudo particular de Sheldrake é dedicado à telepatia. A palavra significa aproximadamente "perceber de longe" e, nos casos relatados no livro, são descritas situações nas quais, por exemplo, gatos previram antecipadamente o retorno a casa do próprio dono, ou alguma situação de perigo a ele relacionada ou, mais simplesmente, captaram com o pensamento um chamado a distância do dono, sem que houvesse nenhuma possibilidade de ouvi-lo com os ouvidos físicos.
Há, em todo o mundo, inúmeros episódios de animais que, afastados de suas casas ou dos seus donos pelas causas mais diversas, encontram o caminho de casa até mesmo depois de anos de busca e de perigosas viagens. Sheldrake fala disso em seu livro, examinando casos de cães, gatos, cavalos e pássaros que conseguem voltar a seu domicílio, pouco importando a imensa distância que parecia tornar o feito praticamente impossível. A conclusão das suas pesquisas é que são de pouco ou nenhum valor o olfato e a memória visual dos lugares que os animais cruzaram. Em muitos casos, era na verdade impossível tomar consciência dos espaços percorridos – por exemplo, no caso de viagens aéreas ou de trem (e pensemos que os citados animais escolheram meios e estradas totalmente diversas daquelas usadas durante a viagem de ida). Tudo se passa como se os animais tivessem um mapa magnético na cabeça, um "radar" funcionando o tempo todo, capaz de conduzir seus 
passos em situações críticas. Uma espécie de GPS biológico.





As corujas, um dos animais prediletos dos magos e adivinhos



Conexão afetiva incrementa o dom paranormal

Existem também capacidades particulares dos animais que, além de nos deixar atônitos, podem nos ser muito úteis. Por exemplo, alguns cães preveem os ataques epiléticos nas pessoas, capacidade estudada e demonstrada em estudo conduzido pelo neurologista Adam Kirton, do Children's Hospital, de Alberta, Canadá, em 2004. O estudo, realizado com 60 cães, demonstrou que 15% deles são bastante precisos na previsão de uma crise epilética do próprio dono, sem necessidade de treinamento. Há vários casos em que o animal, mesmo estando a grande distância do dono, corria subitamente em direção a ele quando o mesmo estava na iminência de ter um ataque.
Essa virtude extraordinária parece ligada unicamente ao grau de conhecimento afetivo, por parte do cão, da pessoa que apresenta esse problema. Para alguns cientistas, isso provavelmente deriva da capacidade olfativa que os animais possuem: antes de um ataque epilético, o corpo humano poderia sofrer alterações fisiológicas que levariam a mudanças na sudorese e na composição química do suor, mudanças que os cães conseguiriam perceber, ou melhor, cheirar. Mas trata-se realmente apenas de olfato?
A mais conhecida capacidade paranormal dos animais é, sem dúvida, a de prever terremotos e outros importantes cataclismos geológicos. Em 2004, horas antes do tsunami que devastou o litoral de vários países asiáticos, elefantes nas proximidades de praias na Indonésia e no Sri Lanka começaram a manifestar sinais de grande inquietação. Vários arrebentaram as correntes que os prendiam e fugiram para o alto de colinas, como que prevendo que as áreas estavam prestes a serem inundadas.





As serpentes, desde os tempos mais remotos, estiveram associadas à vida e à morte, à espiritualidade e à medicina.



Os animais também vão ao paraíso.

Na Europa e na China, zonas sujeitas a abalos sísmicos, todos prestam atenção quando animais em cativeiro – como aqueles trancados em zoológicos – mostram sinais de inquietação. Desde a antiguidade há relatos que falam dessa capacidade de previsão dos animais, que, bem antes do momento da catástrofe, começam a comportar-se de maneira estranha, mostrando um forte desejo de abandonar a casa do dono e fugir para longe, como se quisessem, ao mesmo tempo, salvar a própria pele e avisar as pessoas de que não é mais o caso de permanecer naquele lugar.
Outra obra sobre o tema, Anche gli animali vanno in paradiso (Os animais também vão ao paraíso), dos pesquisadores italianos S. Apuzzo e M. D'Ambrosio (Edizioni Mediterranee), narra muitos episódios surpreendentes e inexplicáveis. No capítulo sobre experiências conduzidas em laboratório e destinadas a provar que alguns animais percebem nitidamente os acontecimentos até mesmo quando são impedidos de usar seus sentidos normais, narra-se a história de um cão boxer que foi ligado a um eletrocardiógrafo numa sala à prova de som, enquanto sua dona se encontrava em outro aposento. Sem que a mulher fosse avisada, um indivíduo estranho invadiu a sala e começou a insultá-la e a ameaçá-la de agressão física. A mulher ficou realmente amedrontada, e seu cão, trancado na outra sala, pareceu perceber que sua dona estava em perigo. O boxer entrou em agitação e seu ritmo cardíaco subiu violentamente.
Outro relato fala de um norte-americano que hospedou em sua casa o gato persa de sua mãe, que partira em viagem à Inglaterra. O gato e a idosa senhora tinham vivido juntos no mesmo apartamento durante quatro anos, e nunca tinham se separado por mais de um dia. Era compreensível, portanto, que durante vários dias o animal parecesse assustado e arredio, mas ele logo se habituou ao novo ambiente e parecia então razoavelmente sereno. Mas um dia, um mês depois da partida de sua dona, ele se encolheu num canto da sala, miando desconsoladamente, recusando a comida e toda a atenção que quiseram lhe dar. No entardecer do segundo dia, esse gato passou a emitir miados pungentes, desesperados. Uma hora depois, o dono da casa recebeu um telefonema avisando-o de que sua mãe acabara de falecer de um ataque cardíaco, quando a transportavam para o hospital.








O que os animais ensinam

A psicóloga de animais Beatrice Lydecker, autora do livro What the animals tell me (O que os animais me ensinaram), defende a idéia de que o esforço que os animais fazem para se comunicar conosco é muito maior do que podemos perceber. Para ela, a maioria das mensagens que eles nos mandam escapa totalmente à nossa atenção. Para Beatrice, os animais não se comunicam conosco verbalmente, e sim por intermédio de percepções extrassensoriais. Ela cita os resultados de uma série de testes que demonstrariam como uma pessoa pode se comunicar com seu animal preferido usando uma linguagem não verbal e visualizando aquilo que deseja. Essa opinião é compartilhada também pelos zoólogos Maurice e Robert Burton, autores da enciclopédia Inside the animal world (Por dentro do mundo animal), que trata de comportamento animal. A obra narra vários exemplos extraordinários de telepatia animal.
Por seu lado, o pesquisador norte-americano J.B. Rhine, considerado o pai da parapsicologia científica, já afirmava que experimentos bem controlados sobre a percepção extrassensorial dos animais confirmavam a evidência e sugeriam que a capacidade dos animais de transmitir e receber mensagens telepáticas é uma propriedade adquirida do organismo animal e precede a consciência sensorial.





O Gato
 Animal mágico no antigo Egito.



No Egito dos tempos faraônicos, matar um gato era um crime punido severamente, não importando se essa morte fosse provocada ou acidental. Mas quando um gato morria naturalmente, conta o historiador Heródoto, as pessoas da casa choravam em luto, como se tivessem perdido um membro da família. O gato era embalsamado e ritualmente sepultado.
Os egípcios o chamavam Myu, uma evidente onomatopéia. O gato era venerado em muitas outras regiões do país, sobretudo em Bubastis, cidade do Baixo Egito, onde a principal divindade era Bastet, a deusa com cabeça de gato.
Assim como a própria Bastet, o gato era inimigo das serpentes. Seu culto era muito difundido também em Tebas e Mênfis. Nos arredores dessas cidades foram descobertos cemitérios de gatos contendo cerca de 200 mil múmias desses animais. Parece que o gato macho era animal consagrado ao Sol e ao deus Osíris, e a gata, à Lua e à deusa Ísis.
O gato, cuja pupila sofre variações que lembram as fases da Lua, costumava ser comparado à esfinge por causa da sua natureza secreta e misteriosa e por sua sensibilidade aos fenômenos elétricos e magnéticos. Além disso, sua posição "enrolada" habitual e seu hábito de dormir dias inteiros faziam dele, aos olhos dos sacerdotes, a imagem ideal do meditador, mostrada como exemplo aos neófitos. No Livro dos Mortos egípcio o gato é chamado Matu, quando combate contra Apófis, a serpente píton dos pântanos, símbolo das forças maléficas e traiçoeiras. Afirmava-se, também, que o gato possuía nove almas e gozava de nove vidas sucessivas.




Por: Luis Pellegrini

sexta-feira, 26 de junho de 2015

QUE TAL COMER UM TIJOLO?



Mulher desenvolve síndrome alimentar: “Tenho mania de comer tijolos”

Patrice sofre de uma doença que se caracteriza pelo desejo de comer itens com pouco ou nenhum valor nutricional, como pedras, areia, tinta e sujeira





Patrice Benjamin-Ramgoolam contou no programa "The Morning" sua mania de comer tijolos (Foto: ITV)


Enquanto algumas pessoas têm como prato preferido pro lanche uma fruta, ou um docinho, Patrice Benjamin-Ramgoolam desenvolveu uma mania diferente. A britânica gosta mesmo é de comer tijolos, que, segundo ela, tem o "melhor gosto de terra do mundo". E olhe que ela nem faz questão que seja apenas do seu quarto; pode ser também da casa de amigos, ou o que for mais fácil de alcançar. Achou bizarro e pensou no quanto pode ser prejudicial? Pois ela garantiu, em entrevista ao programa The Morning, da ITV, que nunca teve nenhum problema de saúde por isso.






A mania de comer tijolos começou quando ela tinha 18 anos (Foto: ITV)


"Quando vejo um buraco na parede, fico babando de vontade de comer. Tudo começou quando eu tinha 18 anos e vi meu tio rebocando a parede. Achei estranho, mas quis experimentar o gosto. Provei, gostei, e desde então não parei mais", explicou Patrice, que hoje tem 28 anos e conta com a compreensão do marido pra comer até seis colheres de sopa de tijolos, por dia. “Ele colabora muito,  já que comecei com essa mania antes de nos casarmos. Tentou me impedir no começo, mas hoje ele até me ajuda sempre que aparece um buraco novo na parede durante alguma reforma”.

Patrice sofre de Alotriofagia - distúrbio alimentar que se caracteriza pelo desejo de comer itens com pouco ou nenhum valor nutricional, como pedras, areia, tinta e sujeira. É mais comum em pessoas com dificuldades de aprendizagem e durante a gravidez. A síndrome pode causar uma variedade de complicações sérias se o paciente está comendo algo que é tóxico ou não digerível. Embora, com Patrice, nada de errado pareça acontecer. “Nem penso em parar. Não sei como viver se não tiver minha quantidade de tijolos por dia. Preciso disso pra saciar minha fome”, concluiu na entrevista.






Parede do quarto da britânica, com detalhe do buraco que ela escava para tirar os pedaços de tijolos que come (Foto: ITV)




POR: IGOR ZAHIR.

HABEAS-CORPUS



Você não acredita em nada
e eu não acredito em você,
você diz que não tem medo de nada
e eu tô pagando pra ver.

Você sempre sorri sem vontade,
seu mundo é um quarto escuro sem chão,
cada pensamento seu é um aborto clandestino 
que serve de eutanásia pro teu coração.






Acho que você é um quadro que ninguém pintou,
uma canção sem letra que ninguém cantou;
não vou perder meu tempo decifrando você,
o segredo é que ninguém te amou, te amou.

Eu olho para dentro de ti 
e não enxergo nada, nada,
seu mundo não existe pra mim
e eu não entendo nada, nada.

Você chora sozinho disfarçando sua intolerância diante da dor,
queria que tudo fosse só do seu jeito
como ver o pôr do sol sem o sol se pôr.

Você articula estratégias extraordinárias
obscuramente pra ninguém saber,
seus sentimentos são espelhos sem imagem
que só refletem o que ninguém vê.

Não dê pérolas aos porcos não,
já que seu tesouro está escondido de mim,
cuide dos lírios do campo, por favor,
pois nem Salomão se vestiu assim.


Eu olho para dentro de ti 
e não enxergo nada, nada,
seu mundo não existe pra mim
e eu não entendo nada, nada.

Se eu der um passo a frente talvez encontre você,
minha vontade é urgente meu amor,
espere pra ver!

Receba agora a sentença final
já que a vida te deixou de lado,
e não adianta nem apelar:
- Eu sinto muito, seu habeas-corpus foi negado!

                             
                             
                                  AUTORIA: FLÁVIA REGINA.



Estrofe 7 teve referência em: 
MATEUS, Cap: 06 - Vs. 28, 29.
e Cap: 07 - Vs. 06.