Cândido Portinari (1903-1962) foi um pintor
brasileiro. Autor de quase cinco mil obras, entre elas os painéis "Guerra
e Paz" da sede da ONU em Nova York e o mural da Biblioteca do Congresso em
Washington. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde
começou a se destacar. Passou dois anos em Paris que foram decisivos para criar
o seu estilo. As exposições coletivas no Museu de Arte Moderna de Nova York, na
década de quarenta, ao lado de artistas já consagrados, abrem o caminho para individuais
em Nova York.
Cândido Portinari nasceu em Brodowski,
no interior de São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903. Filho dos imigrantes
italianos Batista Portinari e Domênica Torquato. Aos seis anos já começa a
desenhar. Não concluiu o curso primário. Aos 14 anos participa da restauração
da Igreja de Brodowski. Aos 15 anos vai para o Rio de Janeiro estudar no Liceu
de Artes e Ofícios e ingressa na Escola Nacional de Belas Artes onde estuda
desenho e pintura. Logo se destaca e aos vinte anos expõe pela primeira vez no
salão da Escola de Belas Artes.
Em 1923 ganha três prêmios com o retrato do
escultor Paulo Mazzucchelli no Salão da Escola de Belas Artes. Em 1924
participa do salão com o quadro Baile na Roça. Em 1928 participa com o retrato
do poeta Olegário Mariano, onde ganha como prêmio uma viagem para Europa. Em
1929 antes de viajar faz uma individual com 25 retratos.
Cândido Portinari viaja para Itália, Inglaterra,
Espanha e Paris. Visita museus, faz estudos e quase não pinta. Passou dois anos
em Paris e descobre a pintura moderna da Escola parisiense. Em 1930 conhece
Maria Martinelli uma uruguaia de 19 anos, radicada em Paris e logo se casam. Em
1931 volta ao Rio de Janeiro.
Teve o seu quadro “O Café” premiado na mostra
internacional, promovida pelo Instituto Carnegie de Nova York em 1935. A partir
de então, sua obra passou a ser conhecida internacionalmente. Pintou os painéis
Guerra e Paz da sede da ONU em Nova York e o mural da Biblioteca do Congresso
de Washington. Suas pinturas que mais se destacaram: “São Francisco de Assis”,
“A Primeira Missa no Brasil”, “Tiradentes” e a “Chegada de D. Jogo VI ao
Brasil”. Entre os retratos que pintou, os mais famosos são: o da mãe do pintor,
o de Mário de Andrade, o de Olegário Mariano. Ilustrou também Graham Greene e
André Maurois, para as edições de luxo da Livraria Gallinard.
Portinari gozava de merecido renome internacional,
recebendo convites para exposições e encomendas de trabalhos de todo mundo.
Morre em 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação das tintas que
utilizava.
OBRAS
OS RETIRANTES
PAINEL "GUERRA E PAZ"
CAFÉ
O LAVRADOR DE CAFÉ
Mural da Biblioteca do Congresso em Washington
MESTIÇO
FAVELAS
O SAPATEIRO DE BRODOWSKI
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