domingo, 20 de dezembro de 2015

E ELA DANÇAVA!



Isadora Duncan era o nome artístico de Dora Angela Duncanon, nasceu em São Francisco em 27 de maio de 1877 e morreu em Nice em 14 de setembro de 1927 aos 50 anos de idade. Precursora da dança moderna, ela propôs uma dança livre de espartilhos, meias e sapatilhas de ponta, apresentando-se com trajes esvoaçantes, cabelos soltos e pés descalços.

Em seus trabalhos utilizou músicas que na época não eram consideradas apropriadas para a dança, como peças de Chopin e Wagner. Defensora do espírito poético e revolucionário na dança, quebrou convenções e influenciou a cultura do século 20.

Filha de um poeta e de uma pianista, Isadora Duncan teve uma infância cheia de imaginação e arte em São Francisco. Adolescente, viajou para Chicago e Nova York, onde trabalhou em várias produções.

Em busca do reconhecimento de seu estilo inovador foi para Londres (1898) e consolidou sua fama em Paris (1902). Depois percorreu quase toda a Europa, onde fez sucesso e apresentou-se na Grécia e na Rússia (1904).

Defensora da liberdade e dos direitos das mulheres, Isadora viveu maritalmente com o encenador e cenógrafo inglês Gordon Graig e com o milionário parisiense Eugene Singer, dono da fábrica de máquinas de costura. Teve um filho com cada um.

Durante toda a sua carreira interessou-se pelas crianças, baseando seu método de educação na arte, na cultura e na espiritualidade. Montou uma escola em Grunewald, na Alemanha, em 1904, favorecendo as crianças das classes mais pobres. Depois montaria escolas na Rússia e em Paris. O custo dessas iniciativas a obrigava a excursionar constantemente.

 Em 1913, uma tragédia afetou profundamente a vida de Isadora quando seus dois filhos Deirdre e Patrick acabaram se afogando juntamente com sua governanta inglesa, quando o carro que viajavam caiu no Rio Sena.

Em agosto de 1916, aos 38 anos, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Após a Primeira Guerra Mundial, Isadora foi para Moscou, onde se casou em 1922 com o poeta soviético Serguei Essenin. O casamento durou dois anos e, em 1925, ele se suicidou.

Isadora se estabeleceu na França e passou seus últimos anos em Nice. Morreu tragicamente na Riviera francesa quando sua longa echarpe ficou presa nas rodas de um automóvel conversível durante um passeio.
O jornal New York Times descreveu de forma sucinta e brutalmente este acidente da seguinte maneira:
"O automóvel ia a toda velocidade quando o cachecol de seda forte começou enrolar-se em torno da roda e com uma força incrível arrastou a senhorita Duncan, lançando o seu corpo, primeiramente na parte lateral do carro para em seguida ser atirada com extrema violência contra a rua de paralelepípedos . Ela foi arrastada por vários metros antes do motorista parar o carro. Foi providenciado socorro médico, mas já era tarde demais pois ela tinha sido estrangulada e morrido instantaneamente".






— New York Times, descrevendo sua morte.



Suas cinzas cremadas foram colocadas junto à dos seus filhos no cemitério de Paris e em sua lápide consta a inscrição: "École de Ballet del Opera de Paris". Em 1979, foi criada em sua homenagem a Isadora Duncan Dance Foundation e atualmente seus arquivos pessoais permanecem no Lincoln Center, ambas em Nova Iorque, e em 1987, seu nome foi introduzido no National Museum of Dance CV Whitney Hall of Fame.

Escreveu "A Dança" (1909) e a autobiografia "Minha Vida" (1927). Postumamente foi editado "A Arte da Dança" (1928).













































MODELO DO CARRO ONDE ISADORA PERDEU A VIDA EM UM ACIDENTE






ISADORA E OS FILHOS DEIRDRE E PATRIK QUE MORRERAM AFOGADOS NO RIO SENA









VÍDEOS SOBRE ISADORA







FONTE: WIKIPÉDIA

Nenhum comentário:

Postar um comentário